O que eles querem?
O que eles temem?
O que eles sonham?
O que eles sentem?
Vozes sutis, quase em sussurros, que imploram.
Mas ninguém os ouve, parecem mudos, ou seria o outro lado surdo?
Ninguém os olha, ninguém os nota, ninguém os sente, ou os conforta.
Ignorando uma verdade, quase maquiada. 
Do outro a mágoa, a urgência e o apelo.
Com esperanças perdidas, em corações travados.
Em um desespero que corre a alma e grita no silêncio de suas lágrimas.
Na frieza de seu sono o mistério se alastra.
Bem no fundo de seus olhos brilha o medo. 
A dúvida da vida é um segredo.
Quantos dias mais vão esperar,
Quantos danos o mundo ainda pode lhes causar.
Por vezes vistos como adultos e não como crianças,
Suas necessidades tornam-se esquecidas. 
Rostos tão puros, sem culpa, sem pelejar.
Só querem o abrigo, o carinho, o sorriso que qualquer poderia dar. 

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