Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2013
A ausência nem sempre é o melhor remédio. Mas as vezes é o único.
As vezes passamos tanto tempo pensando que perdemos a hora de agir.
Somos um retrato, meio gasto, ultrapassado, já bem moldado e configurado. De amarguras e loucuras, com um pouco de ternura e desejo, simplicidade e talvez até dignidade, mas cheio de desgosto, receios, raivas, luxúrias, ganâncias. De amores dispersados, sonhos inacabamos, detalhes nem reparados, escondidos, censurados. De um caos não revelado, nem questionado... O reflexo de um mundo perdido no descaso
Deixe que um sorriso bobo te leve de volta ao que você era antes de se privar.
Você nunca vai acreditar no poder que a magia tem se não se permitir ir mais além e deixar de lado o que na toeria lhe convém.
A gente se apega tanto no que os outros disseram, nas teorias que criaram, no que acreditamos ser uma verdade já encontrada, que nos privamos de escrever nossas próprias histórias, de nos definir sem rotular, de mudar e ser diferente... as vezes por preguiça de pensar ou por se acomodar. Deixamos de nos permiter criar nossas próprias frases, nossas próprias verdades, nossa próprias virtudes e teorias... de estar a vontade, libertando os pensamentos... sem igualar ou diferenciar.
Você tem tanto medo de que dê certo e finalmente encontre o que almeja, que nem se permite tentar. Se esconde de seus desejos e teima em ignorar. Enganando a si mesmo como se não os quisesse. Buscando a sua volta qualquer coisa que lhe distraia. E por um pequeno momento lhe atraia. E o tempo passa, as coisas mudam, os sonhos se moldam, tudo se reconfigura, o mundo não para de se transformar... Mas de alguma forma há algo em você que jamais ousa se dispersar.
Dizem que com o tempo a gente amadurece e aprende a amar. Que o amor é na verdade uma relação madura, equilibrada, que se constroi aos poucos para que assim possa crescer e controlar. Dizem que tem haver com emoção mas acima de tudo tem que haver razão para fortalece-lo, para não afundar. Me desculpem então mas acho tudo isso uma grande besteira. E se for verdade prefiro nunca amadurecer nessa questão. O amor é magia, o amor não tem razão, não se justifica, muito menos se controla. Tem haver com se sentir mais forte e ao mesmo tempo vulnerável É ter um brilho no olhar... É se entregar. O amor é nervosismo, é saudade, é paixão, é emoção, é respeitar porque se quer. É movido pelo sentimento e não pelo dever ou pelo certo e errado. O amor é se deixar levar, é se aventurar e se arriscar. É sonhar acordado... E acordar se sentindo um bobo afortunado.
Cada passo que eu dava e me perdia de você Cada doce lembrança que voltava a entorpecer. Mais que saudade, mais que vontade, tão sem querer Sem porque, sem maldade... Suspirando lentamente, respiração meio oscilante Me apoiando em um momento e torcendo pro acaso Sonhando acordado ao olhar o seu retrato O vestígio que me resta De um desejo inacabado