Sutilmente me envolvendo num doce sonho de meu tormento, nem o desejo desesperado de interromper incubia a realidade em meu querer, em meu apego e na paixão que sufocava em meu peito. Em um momento transbordava e não havia uma só palavra que controlassse, ou abafasse. Correndo solto com o tempo, já se expandia por dentro, tão puro, tão nobre, nem sequer precisava de consentimento.
Só me restava então aguardar em meu silêncio e acreditar nas chances de suportar sem sofrimento.

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