Nada poderia explicar esse estranho sentimento, que o tempo não destruía e nem mudava. Não guardava mágoa, não ressentia e nem ao menos sufocava. Era sutil e delicado, envolvente. Nunca trouxe um só pesadelo, repleto de sonhos, momentos, apegos. Sem maldades, sem rebeldias, era tão puro como aquilo que se via. Era a humildade cercada de simplicidade. Não complicava, não retrucava. Permanecia sem mudar, o frio no estômago voltando sempre a brotar. O nervosismo, a alegria. As partes boas que essa reação ainda mantinha.
Eu até gosto desse segredo.
Quero guarda-lo para sentir em meus desejos.
Eu até gosto desse segredo.
Quero guarda-lo para sentir em meus desejos.
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